Aqui é onde um escritor, historiar, biólogo e viajante relata coisas de dois mundos. Conheça Kndarin, o mundo criado por mim, e coisas do nosso planeta Terra. Se quiser ver o conteúdo via Instagram, acesse @descrevendo_mundos Canal do Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC1ZrCz0G4ekkOPDPc2Afl3A

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Livro digital CONHECENDO KNDARIN

 CONHECENDO KNDARIN é uma obra destinada às pessoas que querem saber o básico sobre o planeta Kndarin. Ela é uma espécie de "atlas", onde se pode consultar algumas espécies, principais constelações, continentes, breve histórico e, ainda, aprender o "idioma-base" desse peculiar mundo.

Você pode fazer download gratuito da obra clicando na imagem abaixo. É necessário ter leitor de arquivo .pdf para abrir.

Boa leitura.



sábado, 12 de dezembro de 2020

Monumento ao Ferroviário

    
O Monumento aos Ferroviários, situado em Santa Maria, foi erigido sob ordem do "marechal-governador" do Rio Grande do Sul, José Antônio Flores da Cunha, para homenagear os ferroviários pelo auxílio na revolução/golpe que levou Getúlio Vargas ao poder executivo do Brasil em 1930. Na época, Santa Maria era um importante pólo ferroviário, ligando todos os pontos do estado, bem como o litoral e Santa Catarina às repúblicas da Argentina e do Uruguai. Portanto, o Monumento foi feito em um dos morros do bairro Itararé, um bairro criado por famílias de ferroviários, e bem ao lado de uma pedreira de basalto no auge de funcionamento (a da família Link).

    


Quem olha a partir do centro da cidade para o norte, percebe uma pequena elevação entre os morros Cechella e Link, como se marcasse o limite setentrional do bairro Itararé. E lá em cima desse morrinho desponta o Monumento aos Ferroviários.

    Depois de uma subida fatigante pelas escadarias, que pode ser um bom exercício para as pernas, chega-se ao Monumento. Mesmo com o descaso do poder público, mas com os cuidados de moradores e moradoras locais, o lugar é o meu favorito de Santa Maria.

    A estrutura piramidal, que recebeu a alegria das cores do grafitti, se mistura com a floresta dos arredores, dando a impressão de uma ruína. Afinal, essa cor "envelhecida" do granito em que foi feita proporciona todo o charme.

    De lá de cima se tem uma boa visão da cidade, inclusive do bairro Campestre do Menino Deus e do lugar onde está a Estrada do Perau. Por ser um lugar perto do centro, é ótimo para se pensar na vida, fumar um, namorar, meditar e, claro, esperar pelo majestoso pôr-do-sol.




Fotos de Dilson Vargas Peixoto, 2020

(BACKUP DO INSTAGRAM @descrevendo_mundos)
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Morro Cechella

Morro Cechella visto a partir do Bairro Itararé
(foto: Dilson Vargas Peixoto, 2020)

O Morro Cechella, na cidade de Santa Maria, faz parte do rebordo do planalto gaúcho, sendo relicto de quando ele era unido aos demais morros da região central do estado. Atualmente é separado do resto do rebordo pelo arroio Vacacaí-Mirim, na parte onde atualmente é a barragem do Departamento Nacional de Obras e Saneamento.

Morro Cechella visto a partir do Bairro Campestre do Menino Deus, com destaque para a barragem do DNOS.
(foto: Dilson Vargas Peixoto, 2020)


Antiga pedreira.
(foto: Dilson Vargas Peixoto, 2020)
Situado no bairro Itararé, foi um dos locais de extração do basalto da Serra Geral, que é uma formação rochosa oriunda do magma derramado quando a América do Sul se separou da África há milhões de anos. Essa extração, geralmente feita com dinamite, deixou uma marca na face Sul do morro, conhecida como "velha pedreira".





Trilha ao topo do Morro Cechella
(foto: Dilson Vargas Peixoto)
O acesso a seu topo se dá por uma trilha. Antigamente, lá em cima do morro, havia criação de gado bovino e era um campo. Hoje, felizmente, a mata nativa está retomando seu lugar.
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No morro há um mirante ignorado pelo poder público e pouco conhecido pela população santamariense. De lá de cima é possível ver os fantásticos entardeceres de Santa Maria.



Mirante do Cechella.
(foto: Dilson Vargas Peixoto, 2020)
Entardecer no mirante.
(foto: Dilson Vargas Peixoto, agosto 2020)


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(BACKUP DO PERFIL DO INSTAGRAM @descrevendo_mundos)
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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Bairro Itararé - Santa Maria (RS)


Vista parcial do Bairro Itararé a partir
 do viaduto da Avenida Assis Brasil
(foto: Dilson Vargas Peixoto, março de 2011)

 Olhando para o nordeste a partir do centro de Santa Maria, é possível ver as casas e uma igreja amarela entre os morros e os trilhos da ferrovia. Esse é o bairro Itararé, localizado "do lado de lá da ponte do Maneco", ou "do lado de lá da ponte da (rua) Euclides", ou "depois dos trilhos do Campestre" ou "pra trás do Carmelo".

Igreja Santa Catarina
(foto: Dilson Vargas Peixoto, novembro de 2020)
A igreja amarela é a Santa Catarina, que adotou o nome e devoção a essa santa em homenagem a moça que doou o terreno para a construção do templo. Outro lugar religioso bastante comentado pela população local é o Convento de Nossa Senhora do Carmo, ou simplesmente "irmãs carmelitas", fundado em 1935 (foto 3), e que está situado no limite oeste do bairro. Além desses dois lugares mais antigos de religiosidade, existem igrejas evangélicas, bem como templos e terreiros de religiões de matriz africana.

Convento do Carmelo
(foto: Dilson Vargas Peixoto, novembro de 2020)

Um lugar de memória do bairro Itararé é o Clube 21 de Abril. Fundado em 1927, era onde ocorriam festas, bailes, atividades esportivas e demais eventos sociais para arrecadar fundos à manutenção do bairro. Depois do abandono pelos anos 1990 e 2000, hoje é um Centro de Convivência.

Centro de Convivências 21 de Abril
(foto: Dilson Vargas Peixoto, novembro de 2020)

Antes da construção do viaduto (ponte) da avenida Assis Brasil, o bairro Itararé se comunicava ao centro da cidade pela porção "mais baixa" e atualmente pouco frequentada da rua Visconde de Ferreira Pinto. Foi a partir dali que o bairro surgiu, e onde se encontram as casas mais antigas (antes de 1930), de quando imigrantes (na maioria europeus) ligados ao trabalho ferroviário chegaram. Afinal, desde a década de 1880 era desejada uma linha férrea ligando Santa Maria à Itararé (SP), localidade que deu nome ao bairro.

Casario antigo na rua Visconde de Ferreira Pinto
(foto: Dilson Vargas Peixoto, novembro de 2020)

Além de o bairro ter surgido pela ferrovia e por famílias de ferroviários, o subsolo do Itararé revelou a pré-história da região quando a praça Monsenhor Ernesto Botton foi feita. De seu lugar saíram
troncos fósseis (permineralizados) de coníferas (Araucarioxylon) do período Triássico, atualmente permanentemente expostas no Largo dos Fósseis, como um monumento em frente da igreja Santa Catarina, no "centrinho".

Trilhos em frente ao Morro Cechella
(foto: Dilson Vargas Peixoto, agosto de 2020)
Largo dos Fósseis
(foto: Dilson Vargas Peixoto, novembro de 2020)

Além disso, não é raro se andar pelas ruas do bairro e ter uma bela vista do centro de Santa Maria, como se cada esquina fosse um mirante ou encontrar uma casa antiga que rememora a história local.

Sobrado entre as ruas República do
Líbano e Marechal Deodoro
(foto: Dilson Vargas Peixoto, novembro de 2020)

Vista do centro a partir da rua João Linck Sobrinho
(foto: Dilson Vargas Peixoto, novembro de 2020)
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O símbolo de dois impérios

 A história recente do mundo Kndarin conta com conflitos entre poderosos Estados. Dois deles são reconhecidamente impérios, principalmente pelas suas grandes dimensões territoriais e por englobar povos distintos que são submetidos a eles. E ambos aparecem no livro BANDO SEM MARCA (ou o que restou desses impérios).

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O império Ydjã Arzu é reconhecido por sua bandeira triangular e azul, de bordas douradas e três símbolos enfileirados verticalmente.

Bandeira de Ydjã Arzu

O círculo representa todo o território "abraçado" pelo império. A forma de "C" significa que esse "abraço" pode se abrir para englobar outras terras e povos. Já o símbolo mais de baixo representa a letra "a" da palavra "arzu" (aliança, união) no alfabeto usado pelo império, já que Ydjã Arzu foi formado por uma junção de povos que resistiam ao expansionismo do império Seguidores de Farlorókħ.

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Seguidores de Farlorókħ foi criado por um exímio guerreiro da espécie snahox chamado Farlorókħ, com o intuito de libertar sua espécie do jugo xnarã (seriam seres que lembram dragões, mas não são dragões). Por esse motivo, sua bandeira traz o crânio de um xnarã no centro (foto 2). Já suas cores possuem todo um simbolismo: o cinza da última batalha do guerreiro aos pés de um vulcão, o marrom de toda a terra devastada pelos conflitos, o verde das selvas que os snahox se escondiam, o preto das noites escuras em que eram feitas as manobras táticas, e a linha branca representando a lança potente de Farlorókħ.

Bandeira de Seguidores de Farlorókħ

Esses são apenas dois Estados do mundo Kndarin e que aparecem no livro BANDO SEM MARCA. Conheça mais lendo o livro ou visitando as hashtags #universokndarin e #bandosemmarca. Além disso, visite o canal do youtube Universo Kndarin.
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sábado, 21 de novembro de 2020

Colhendo frutos de Ora-pro-nobis

 Colheita do dia!!!

Esses são frutos de 'Pereskia aculeata', conhecida como ora-pro-nobis. Apesar das folhas, essa planta é um cacto trepador nativo da Mata Atlântica.🌵

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Suas folhas e flores são comestíveis, possuindo boas concentrações de proteína e ferro. Mas, por Agosto, seus frutos estão amadurecendo e, pasmem, eles têm mais gosto que uma Pitaya, que também é fruto de cacto trepador.
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O bom das pereskias é que são fáceis de cultivar e cuidar, não tendo a frescura de cuidados de muitas saladas, como alfaces.
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